avanzo polo mundo espida,
sen remordementos que escondan os peitos,
coas medias no rastro amosando o sentimento.
exivo a miña pel orgullosa,
chea de marcas, chea de terra.
o sangue escorre polas meixelas surcando os cráteres do tempo nelas.
mostro meus membros mutilados por banquetes alleos.
sigo sendo a concubina da morte,
a amante dos desesperados,
o berro das suicidas.
eva méndez doroxo
1 comentário:
Olá Eva,
tenho gostado dos teus belos poemas.
Poema,
oferenda a cadência,
num andar,
e leva um pormenor!
A seguir, dou outro escrito.
Que dentro de mim varrendo
tão levezinho
deve ser o movimento
rimos sem risos
nem ocorria pensar
do outro lado o mesmo
emediato crer, querer
a meu lado, e sei
sabe, a quem perguntar perguntamos
que diferença entre nada e tudo
não esqueço nada
é que no tempo, troca
maldição que é benção
por causa de um pormenor
nós que não amarram
melhor, eu e ele, nós!
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